Quando trocar os pneus?

TWI do pneu Não existe uma quilometragem exata para troca dos pneus, em média os pneus são trocadas entre 30mil Km – 70mil Km. Alguns fatores irão contribuir para o tempo e/ou quilometragem de troca dos pneus, são eles: como o condutor dirige, quais as condições das vias, dentre outros.
Os pneus possuem um indicador de troca, conhecido como TWI (Tread Wear Indicator). Na lateral do pneu possui um triângulo e se ele for seguido em linha reta serão encontrados os pontos do TWI. Quando o TWI estiver igualado com a banda de rodagem os pneus deverão ser trocados.
Em alguns casos a troca do pneu deverá ser efetuada imediatamente, desconsiderando a medida do TWI, são eles: pneus rasgados, perfurados ou com bolhas.
É recomendado substituir o par dos pneus e os pneus novos deverão ser colocadas na traseira pois é onde se encontra um dos pontos responsáveis pela estabilidade do veículo.
Dicas para maior durabilidade dos pneus: evitem freadas bruscas, arrancadas, mantenha os pneus calibrados e balanceados, façam regularmente o rodízio dos pneus e alinhamento da direção do veículo e mantenha as revisões em dia.

Correia de distribuição

Correia de distribuiçãoÉ uma das peças do motor do veículo, ela é feita de borracha e é lisa por fora e possui pequenos dentes por dentro e por isso ela também é conhecida como correia dentada.
A correia de distribuição é uma das peças de grande importância do veículo pois ela mantém sincronizados o eixo do comando de válvula e o eixo do virabrequim promovendo um melhor desempenho do veículo.
Quando a correia de distribuição quebra, em alguns casos, poderá ocorrer o desgaste e empeno das válvulas. Nesse caso será necessário realizar o serviço de retifica do cabeçote. Esse tipo de serviço demanda tempo e tem alto custo.
Para evitar que a correia de distribuição se quebre é necessário ficar atento ao prazo de troca que consta no manual do seu veículo, esse prazo poderá variar conforme as condições de uso do seu veículo.
Além da troca no prazo correto, outras formas de evitar a quebra da correia de distribuição são: não “cantar pneus”, não reduzir a marcha bruscamente e não fazer o motor funcionar no tranco. Na compra do veículo usado caso não saiba quando ocorreu a última troca da correia efetue a troca o mais breve possível.
Fiquem atentos aos prazos de troca e as condições de uso do seu veículo!!!

Balanceamento

BalanceamentoO balanceamento é o procedimento realizado para corrigir o desequilíbrio entre as rodas e pneus ocasionado, na maioria das vezes, por pancadas fortes nos pneus.

Ele é indicado nas seguintes situações:

– quando o condutor sentir o volante vibrar ao alcançar uma velocidade média de 60km/h,

– quando forem colocados pneus novos,

- quando realizar o rodízio dos pneus,

- quando os pneus estiverem desgastando de forma irregular,

– quando forem efetuados reparos nos pneus,⠀⠀⠀

– a cada 10.000km mesmo que o veículo não apresente problema,

– conforme as indicações descritas no manual.

O balanceamento evita o desgaste prematuro dos pneus e das peças da suspensão e direção.

Fiquem atentos aos sinais de desbalanceamento!

Alinhamento da direção

Alinhamento da direçãoÉ o ajuste dos ângulos de direção e suspensão do veículo visando colocar as rodas em linha reta. O alinhamento da direção deverá ser realizado nas seguintes situações:

– conforme indicações descritas no manual do veículo,

– quando o condutor sentir que o carro está com a direção desalinhada ( puxando para um dos lados),

– quando os pneus estiverem com desgaste irregular,

– a cada 10.000 km, mesmo que o veículo não apresente problema.

Antes de alinhar a direção do veículo terá que ser realizada uma verificação na suspensão e direção para identificar se o alinhamento poderá ser feito.
Quando a direção do veículo está alinhada evita o desgaste dos pneus aumentando assim sua durabilidade! Além disso, aumenta a segurança e melhora o desempenho do veículo!

Qual a diferença entre peça genuína e peça original?

Peça genuína x Peça originalAlém das peças fabricadas pelas montadoras, as peças que são fornecidas para elas por outros fabricantes de peças e entregues as montadoras de veículos que as revendem nas concessionárias são conhecidas como peças genuínas, essas peças vêm em embalagens específicas da montadora. Quando essas peças são comercializadas pelo fabricante e com referência e embalagens específicas do fabricante são denominadas de peças originais.

 

Óleo do motor, algumas considerações!

Postagem Óleo do MotorVocê já se deparou com algumas dessas dúvidas? Qual o óleo do motor específico do meu veículo? Foi realizado serviço de motor recente, qual óleo devo usar? A data e/ou quilometragem da troca de óleo ultrapassou, o que devo fazer? Conforme citado na postagem anterior, “Revisão veicular, quando realizar?”, a informação sobre qual óleo específico para seu veículo consta no manual do fabricante. Em alguns casos específicos, a exemplo do motor que já passou por serviço de retifica, a especificação do óleo adequado poderá ser indicada pelo profissional que realizou o serviço. Quando o prazo e/ou quilometragem da troca de óleo tiver ultrapassado, o correto é efetuar a troca imediatamente. A depender de como esteja a situação do óleo do motor poderá ser necessária uma limpeza no motor.

Fiquem atentos ao prazo da troca de óleo do motor! Verifiquem pelo menos uma vez por semana o nível do óleo do motor!

Revisão veicular, quando realizar?

RevisãoA revisão é um dos itens de grande importância quando se trata dos cuidados com o veículo. Quando fazer a revisão? Devo considerar a quilometragem ou o tempo?

Essas são as dúvidas mais recorrentes quando se fala em revisão. Ela será realizada conforme as indicações dada pelo fabricante do veículo que são encontradas no manual. A maneira como o veículo é utilizado irá afetar no critério que será escolhido para a realização da revisão.
Caso o veículo seja pouco utilizado a troca de óleo e/ou revisão deverá ser realizada por tempo que irá variar de acordo com cada veículo. Quando o critério considerado para revisão é o tempo alguns fabricantes indicam a revisão a cada 6 (seis) meses e outros a cada 1 (um) ano. Quando por quilometragem as indicações são a cada 5.000km ou 7.500km ou 10.000km.
Alguns veículos possuem um sistema que informa quando realizar as revisões. É emitido um aviso no painel indicando que está próximo da quilometragem e/ou tempo da manutenção. Para que esse aviso funcione corretamente ele deverá ser programado da forma correta.
Outro ponto importante na revisão é a verificação e troca de itens indicados conforme o manual. Fiquem atentos às condições de uso dos seus veículos e a indicação do manual para saber qual será o período em que a revisão deverá ser realizada.  Sempre que possível leve seu manual para a oficina onde irá realizar a revisão.

Câmbios Automáticos, Automatizados e CVT

Saiba quais são as diferenças de funcionamento, desempenho e nível de consumo das transmissões que dispensam o pedal da embreagem

cambio-powershift

Câmbio Powershift

 

Quais as diferenças entre um carro com câmbio automático, CVT e automatizado?

AUTOMÁTICO: O funcionamento do câmbio automático é mais complexo do que o de um manual. Um conjunto de engrenagens planetárias em uma única peça trabalha junto com o conversor de torque. O conversor acopla o motor à caixa de transmissão (funciona como a embreagem). Como ele desliza mais lentamente do que o acoplamento de uma embreagem, o tempo nas passagens é maior e o consumo também. As caixas automáticas com mais de seis relações estão aí justamente para diminuir a sede e as emissões e aproximar o desempenho dos câmbios manuais. Em ação, o automático costuma ser mais lento que as caixas de dupla embreagem.

AUTOMATIZADOS: Nos câmbio automatizados, a embreagem não apenas continua lá no seu lugar como dá sinais da sua permanência. O sistema eletrônico aciona a embreagem e, após analisar parâmetros de sensores de velocidade e rotação, faz trocas automaticamente graças aos atuadores hidráulicos. Esse processo não é tão rápido, por isso alguns trancos são inevitáveis caso a aceleração seja mantida durante as trocas. Além disso, hábitos como segurar o carro no acelerador em subidas como se faz em um automático podem superaquecer a embreagem e travar o câmbio. Porém, os automatizados têm vantagens sobre os automáticos: o preço (chegam a custar a metade) e a capacidade de manter o nível de desempenho e consumo dos manuais tradicionais.

Leia Mais

DE OLHO NOS MITOS

Quantas vezes você já foi questionado por seus clientes em relação a lendas estranhas sobre carros? Carro zero-quilômetro não pode fazer viagens longas? Parar no semáforo com a embreagem acionada desgasta o sistema? Filtro de ar esportivo e naftalina no combustível melhoram o desempenho?

Herdadas de épocas passadas ou resultado de informações sem critérios, lendas como essas iludem e confundem muitos motoristas. Para que você não seja mais um deles, vamos passar a limpo as verdades e mentiras que andam lhe contando por aí.


Lenda – Amaciar o motor requer vários cuidados.

Realidade – Não são poucos os motoristas que ainda dispensam ao carro novo cuidados exigidos décadas atrás, como não impor longos percursos nem atingir altos giros durante 3.000 ou 5.000 quilômetros. Hoje a regra é outra: basta evitar rotações acima de 3.000 rpm por 100 ou 200 km iniciais. Depois, pode-se explorar todo o regime de giros, o que ajuda até a não “amarrar” o motor.

Leia Mais

ABC do Carro

abcNão tem jeito: quem gosta de automóvel sempre quer saber tudo sobre seu funcionamento, mas alguns componentes são bastante complicados para um leigo. Então, se você não é engenheiro mecânico, aqui você encontra a tradução do conceito e da funcionalidade das principais peças e sistemas de um veículo, de forma simples e clara. Basta clicar nos links abaixo:

AEROFÓLIO
Peça com função aerodinâmica instalada na carroceria. Tem a finalidade de ajudar a manter o veículo pressionado contra o solo quando em movimento. Na maioria dos carros de série, que rodam dentro dos limites de velocidade estabelecidos por lei, tem utilidade mais decorativa que efetiva. Nos carros de competição é que seu desempenho se revela fundamental, principalmente nos carros monopostos de rodas descobertas. Sem utilizar os aerofólios, eles simplesmente decolariam ao atingir grandes velocidades.

AIRBAG
Considerado acessório, é uma bolsa de ar que infla em caso de colisão para proteger motorista e passageiro. O mais comum é o frontal, mas já existem carros com airbags laterais. Pode ser considerado um auxiliar do cinto de segurança. No Brasil, os carros estão equipados com o modelo europeu, que é detonado em batidas a partir de 24 km/h (com velocidade de explosão de 150 km/h), ou com o americano, que detona em colisões a partir dos 15 km/h com velocidade de explosão de 320 km/h. Em ambos os casos, o estrondo atinge aproximadamente 140 decibéis, o que equivale ao barulho produzido por uma turbina de avião. A bolsa é inflada quando um sensor de desaceleração ativa um recipiente que contém várias pastilhas propelentes. Elas recebem uma descarga elétrica que provoca a liberação de um gás, responsável por encher a bolsa. Todo esse processo não leva mais que 15 milissegundos (1 milissegundo equivale a 1 milésimo de segundo).

Leia Mais